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Mostrando postagens de julho, 2012

O CATIMBÓ DO RIO GRANDE DO NORTE (INÍCIO DO SÉCULO XX)

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Segue trecho de meu livro ESPIRITUALIDADE INDÍGENA E CULTO À JUREMA NO RIO GRANDE DO NORTE. O fragmento abaixo é uma análise da pesquisa do professor Sérgio Santiago, publicada originalmente em 1973, em Natal, capital do Rio Grande do Norte. O livro do professor Santiago, hoje relativamente difícil de se encontrar, se chama Ritual Umbandista , citado por Luís da Câmara Cascudo na introdução do clássico Meleagro . Santiago pesquisou o Ritual Umbandista interpretando-o parapsicologicamente. Suas opiniões nem sempre foram claras, chegando a generalizar em alguns momentos em sua tentativa de explicar racional e cientificamente a Umbanda (e junto a ela a Pajelança, o Catimbó e o Kardecismo). Mesmo assim, seu livro merece uma reedição. Ao tentar analisar a construção histórica do Catimbó-Jurema, selecionei as memórias de Sérgio Santiago, inserindo-as nas descrições coletadas por outros estudiosos do Catimbó do século XX. "No começo do século XX, Sérgio Santiago, ainda cri

Pré-lançamento do livro ESPIRITUALIDADE INDÍGENA E CULTO À JUREMA NO RIO GRANDE DO NORTE

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Em meados de 2005 iniciei minhas pesquisas sobre as então chamadas religiões afro-brasileiras, na capital do Rio Grande do Norte e no município de Canguaretama. Com o passar dos anos, ampliei as investigações e, em incessantes incursões pelo litoral norte-rio-grandense, continuei estudando os cultos populares, visitando terreiros, centros, casas de juremeiros  e comunidades indígenas, coletado dados sobre os cultos que classifico AFRO-EURO-AMERÍNDIOS : Pajelança, Toré, Catímbó-Jurema, Umbanda... Paralelo às pesquisas de campo, vou seguindo com estudos bibliográficos, analisando os trabalhos de autores clássicos como Luís da Câmara Cascudo, Olavo de Medeiros Filho e Mario de Andrade; assim como as obras de mestres contemporâneos: Luiz Assunção, W. W. da Matta e Silva, dentre outros. O resultado dos sete anos de pesquisas contínuas, principalmente sobre Catimbó-Jurema, resultaram em um opúsculo de 77 páginas, intitulado ESPIRITUALIDADE INDÍGENA E CULTO À JUREMA NO RIO GRANDE DO